quinta-feira, 28 de abril de 2016

A natureza por outro ângulo

 Aquário Bacia do Rio São Francisco
Fundação Zoo-Botânica
(Zoológico de Belo Horizonte - MG)

 
 Calçadão na Praia de Gravatá
(Navegantes - SC)


 Lagoa do Arroio Corrente e dunas
(Jaguaruna - SC)


 Instituto Inhotim - Centro de Arte Contemporânea
(Brumadinho - MG)


Ponte da Rodovia Régis Bittencourt sobre o Rio Ribeira de Iguape
(Registro - SP)

terça-feira, 26 de abril de 2016

Seria a neve um polvilho fresco caído do céu?


(por Lucirley Araújo, Sete Lagoas - MG, 27/04/2016)

(Boneco de Neve na Serra Catarinense
 - Julho/2013)

Das várias coisas que presenciei na natureza, ver a neve caindo ao vivo foi uma das mais impressionantes.
A primeira grande surpresa foi perceber que ela não cai na vertical,
E sim, em diagonal, com movimentos oscilantes.
Quebrava-se ali um grande mito.


A segunda surpresa incluiu tomar conhecimento de que são necessárias várias condições para a sua formação: temperatura, vento, umidade, entre outras.
Até então, eu acreditava que bastava uma temperatura negativa e tudo estaria consumado.
Eis que na famosa e exuberante Serra do rio do Rastro (em Santa Catarina), descobri que a história não é bem assim.

(Termômetro na praça central de São Joaquim, SC - Julho/2013)
Por terceira novidade, resolvi tocar a neve e percebi que ela é macia.
Chuvosa em pequenos flocos, cheguei mesmo a cogitar:
Seria a neve um polvilho fresco caído do céu?
A pergunta parece boba, mas o tato aponta para a dúvida
Pois espremida entre os dedos, de fato a danada me lembrava a tapioca da Bahia.

Todavia me orgulho em dizer que em terra de barrigas verdes
Fui dos primeiros mineiros a ver esse gelo engraçado cair do céu
Não foi história de pescador, não senhor 
Foi verdade vivida em gelo, chima e pinhão.

domingo, 24 de abril de 2016

Felicidade, às margens do Rio Uruguai



(por Lucirley Araújo, Itapiranga-SC, 30/12/15)

Que relação pode existir entre a felicidade e um rio?
Parece-me que a explicação começa quando sentamos à beira de um rio para apreciá-lo.
De outro modo, poderíamos dizer que felicidade é quando a paz se senta no banquinho da praça ao final da tarde, apenas para ver o movimento.

Mas que movimento seria esse?
É o mesmo movimento que fazem as águas de um grande rio.
Repare que elas não ficam estacionadas; seu comportamento, na verdade, diz muito sobre sua personalidade.
Águas calmas sinalizam reflexão; águas agitadas demonstram atitude, decisão, vontade de chegar a um destino.
E qual seria o destino de um grande rio? Seria o seu grande mistério apenas seguir para o mar?
Procurei no Rio Uruguai detalhes desta resposta.

Observe que em seu leito há pedras grandes e firmes e em suas margens, árvores com galhos deitados sobre as águas e o barro.
A primeira impressão é simples e lógica: “ah, é claro que as pedras no leito do rio só servem para atrapalhar quem tenta atravessar o gigante e as árvores são frágeis e por isso estão caídas”.

Resolvi, por bem, fazer a pergunta ao próprio rio e vejam o que ele me respondeu:
“As pedras, na verdade, servem para educar a água e nos dias de tempestades e serração, salvam vidas de pescadores e daqueles que se arriscam à travessia. Os peixes nelas encontram abrigo, se reproduzem, e os barcos, delas se desviam para chegar ao seu destino”.

“As árvores aparentemente caídas acarinham as minhas águas. Nelas posso deixar um pouco do barro e da sujeira que jogam em mim; peço inclusive que leve esta mensagem a todos de tua espécie: cada vez que atiram algo em minha direção é contra vocês mesmos que o fazem”.

Meio sem graça, já lambado pelo rebote do velho Uruguai, eu já estava desanimado de lembrá-lo que meu objetivo era responder à grande pergunta: mas afinal, qual a relação entre um grande rio e a felicidade?
Sem resposta, já pensando em caminhar na direção da Avenida Beira Rio em Itapiranga - SC, eis que me lembrei que meus chinelos haviam ficado dentro d’água. Ainda tentei nadar atrás deles, mas logo vi que a correnteza os havia levado.

Já cansado de nadar, sentei-me às margens do gigante e ele me respondeu:
“Esta é a relação entre um rio e a felicidade – levei tuas sandálias para que nunca se esqueça que seus pés sem minha vida não são nada, e onde estiveres estarão minhas lembranças. Vá, homem mineiro, e diga aos seus que a felicidade começa na vida sem as sandálias”.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Imagens que deixaram saudade

Amanhecer no Parque das Águas
 São Lourenço - MG


Catedral de Nossa Senhora de Lourdes
(Famosa Catedral de Pedra)
Canela - RS



Fim de uma tarde de inverno no Porto de Imbituba - SC


 Entardecer no Parque do Ibirapuera
São Paulo - SP



Rio Cipó
Serra do Cipó - MG


Olá!

Sabe aqueles dias em que você está a fim de pegar a estrada e visitar belas paisagens?

Isso mesmo!

Sem pressa de chegar e preocupado(a) apenas em relaxar e se divertir.

Ah! Como a vida é bela!

Afinal, poemas e viagens não têm idade, não é mesmo?

Então, acomode-se em sua poltrona, pois o trem já irá partir.

Bem vindo(a)!